O marketplace de acomodações Airbnb (Android, iOS) divulgou números de sua plataforma.  Ao todo, a empresa conta com 6 milhões de anúncios em mais de 100 mil cidades. Desse total, mais de 1 mil localidades possuem mais de 1 mil anúncios na plataforma. São seis hóspedes fazendo check-in por segundo em acomodações do marketplace. Em 2011, eram 12 cidades com esse número. Ao todo, desde 2008, foram registradas mais de 500 milhões de chegadas de hóspedes em acomodações do Airbnb.

Em 2011 havia uma concentração de 40% do total de chegadas acontecendo nas 10 maiores localidades atendidas pelo Airbnb. Em 2019, 92% de todas as chegadas aconteceram fora dessas 10 maiores cidades. O destaque foi o crescimento da plataforma para regiões como América Latina, África e Ásia-Pacífico.

Com o Airbnb espalhado pelo mundo, não há cidade responsável por mais de 1% de todas as chegadas de hóspedes. Nova Iorque, por exemplo, teve um número inferior a 1%. Até mesmo Paris e Londres.

Voltando novamente para 2011, o Airbnb identificou nessa época que apenas uma cidade recebeu mais de 100 mil chegadas de hóspedes em acomodações da plataforma.  Em 2018, mais de 300 cidades receberam mais de 100 mil visitantes, incluindo cidades como Bandung, Indonésia; Cuernavaca, México; Sófia, Bulgária; Ubatuba, Brasil; Albuquerque, no estado do Novo México, EUA; e Joanesburgo, África do Sul.

Assim como os números de cidades, de anfitriões e de visitantes aumentaram, os valores também. Em 2011, havia 20 cidades onde os anfitriões ganharam um total combinado de mais de US$ 1 milhão. Atualmente, há cerca de 3 mil localidades onde essas pessoas ganharam um total combinado de mais de US$ 1 milhão nos últimos 12 meses.

Somente no ano passado, em 33 cidades diferentes os anfitriões ganharam um total combinado de mais de US$ 100 milhões por cidade ao hospedar no Airbnb.

No Brasil, o Airbnb divulgou que a plataforma gerou um impacto econômico direto de R$ 7,7 bilhões em 2018.

Índice de Conexões

O Airbnb também desenvolveu um índice de conexões. A ideia é fazer uma relação entre países de hóspedes e anfitriões. Ou seja, quando um hóspede da Alemanha é o primeiro a se hospedar com um anfitrião da Colômbia, então, uma nova conexão foi feita entre esses países. E ao contrário também: se um hóspede colombiano foi o primeiro a estar com um anfitrião na Alemanha, uma nova conexão foi feita, mas, dessa vez, da Colômbia para a Alemanha.

Segundo os cálculos da plataforma, em 245 países e regiões no mundo, é possível realizar mais de 60 mil conexões. Além do mais, todos os dias, há uma média de oito novas conexões entre diferentes países e regiões feitas no Airbnb. Assim, mesmo que matematicamente seja viável chegar às 60 mil conexões, a expectativa é atingir a marca de 30,013 conexões até o final de 2019, e superar a as 50 mil conexões até 2027.

No ranking do Índice de Conexões, o Brasil ocupa o 11º lugar. Anfitriões brasileiros já receberam viajantes de 207 países; e, brasileiros já foram para 203 nações diferentes.

Em primeiro lugar está os Estados Unidos, que recebeu hóspedes de 242 países, e, no inverso, americanos estiveram em 235 nações.

Em 2010, a plataforma do Airbnb facilitou mais de 1,3 mil conexões. Em 2015, esse número aumentou para mais de 16,5 mil. Neste ano, cerca de 26 mil conexões já haviam sido feitas através da plataforma.

 

Confira o ranking de países com mais conexões:

PAÍS

RECEBEU VIAJANTES DE X PAÍSES

ENVIOU VIAJANTES PARA X PAÍSES

1. Estados Unidos

242

235

2. Canadá

233

224

3. Reino Unido

237

231

4. França

238

223

5. Alemanha

235

230

6. Espanha

236

217

7. Itália

238

218

8. Japão

227

219

9. Índia

196

209

10. Austrália

231

233

11. Brasil

207

203

Uma noite

Outra informação repassada pelo Airbnb foi que na noite do último 10 de agosto, mais de 4 milhões de pessoas se hospedaram em acomodações da plataforma, um recorde.