Uber

Após decisão da Suprema Corte do Reino Unido, a Uber (AndroidiOS)  informou que reclassificará 70 mil motoristas de associados como trabalhadores. Em um grande revés ao seu modelo de negócios, a ação desta terça-feira, 16, permite aos condutores pleitear seus direitos trabalhistas naquela país, tais como:

– Um salário-mínimo com valor de 17 libras por hora trabalhada em Londres ou 14 libras no resto do país;

– Férias;

– Plano de aposentadoria;

– Seguro gratuito em caso de doença ou invalidez;

– Seguro maternidade ou paternidade;

– Liberdade para trabalhar quando e onde quiserem;

– Suporte da Uber para comprar carro elétrico.

Em nota publicada via SEC, o gerente regional da Uber para norte e leste da Europa, Jamie Heywood, disse que é um dia importante para os motoristas da companhia naquele país, uma vez que terão seus direitos e flexibilidade para trabalhar. Contudo, o executivo espera que outros players do setor adotem a mesma medida.

Vale lembrar, a empresa perdeu uma ação contra dois motoristas na Suprema Corte em fevereiro deste ano. No processo, o relator, Lorde Legatt, reconheceu o vínculo trabalhista dos condutores.

No Brasil, a companhia recebeu ganho de causa em processo similar no TRT-2 no começo de março.