O aplicativo MobizapSP (Android, iOS) computou 17,7 mil motoristas e 16,4 mil passageiros cadastrados em seu pré-lançamento até às 10h da manhã desta quinta-feira, 16. Em resposta a Mobile Time, a Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) da cidade de São Paulo revelou que enquanto não lançam o app oficialmente, há testes sendo realizados entre motoristas e passageiros.

A expectativa da administração municipal é que o aplicativo de corridas com carros particulares seja lançado na próxima semana, entre os dias 22 e 24 de março. O MobizapSP é produzido pelo Consórcio 3C que ganhou uma licitação para explorar o serviço por cinco anos. As suas principais prerrogativas são revenue share mais justo, com 89,05% do valor da corrida ficando para o motorista e 10,95%, para a empresa. Não há preço dinâmico para os consumidores.

A prefeitura de São Paulo não tem ganho direto com o app.

Denúncia

A SMT também respondeu sobre a denúncia de suspeita de desvios e propina no Consórcio 3C que foi publicada pela Folha de São Paulo na última quarta-feira, 15. Em nota, a secretaria afirmou que o processo licitatório para desenvolvimento do app foi “público e aberto”, além de ser regido pela Lei de Licitações e Contratos do governo federal:

“Todas as etapas foram publicadas em Diário Oficial e permanecem disponíveis para consulta pública. Houve a publicação de uma consulta pública – processo anterior à licitação – com o objetivo de colher as sugestões e esclarecer dúvidas sobre o processo, e a publicação do edital de licitação ocorreu em 17 de maio de 2022. No dia 06 de julho de 2022 houve o recebimento das propostas das empresas participantes do processo. O julgamento de todas as propostas foi realizado em agosto de 2022 e o contrato assinado em setembro do mesmo ano. Em todas as etapas, as documentações das empresas participantes são analisadas e, somente, depois de todos os recursos exauridos, é anunciado o vencedor do certame. Pela Lei 8666/93, em seu artigo 33, possibilita que empresas se consorciem com o intuito de participar em certames licitatórios na fase de licitação quanto na assinatura do contrato”, diz a nota.

O Consórcio 3C também foi procurado por esta publicação e deu a mesma resposta que a SMT.