Apple Watch chega ao Brasil por R$ 2,9 mil

O mercado brasileiro de relógios inteligentes começa a se acirrar com a chegada do Apple Watch nesta sexta-feira, 16. Mas os preços – entre R$ 2,9 mil (esportivo) e R$ 90 mil (ouro rosa 18 quilates) – dos novos smartwatches mostram que os produtos são destinados para um nicho de mercado com alto poder aquisitivo, bem longe da massificação. O produto está disponivel nas duas lojas brasileiras da Apple Store (Rio de Janeiro e São Paulo), Apple Store Online e vem arejistas como iPlace.

Como se não bastasse a barreira do preço, os wearables esbarram também na tecnologia que ainda engatinha e enfrenta problemas. Um exemplo é a necessidade de ficar pareado com um smartphone e a bateria que não dura mais do que 12 horas em muitos casos.

A cultura de utilização é outra celeuma das fabricantes com dispositivos vestíveis. Por exemplo, Apple foca no treinamento dos seus funcionários para não venderem apenas um relógio, mas o Apple Watch como um acessório que acompanha o usuário em seus exercícios físicos e em uma comunicação mais engajada através de sua comunidade.

Ainda assim, o mercado é promissor. De acordo com a IDC, 129 milhões de unidades de smartwatches devem ser vendidas anualmente até 2019 no mundo. Outra empresa de análise de mercado, a alemã Gfk estima que apenas em 2015 serão 51 milhões de unidades comercializadas globalmente.

Fazendo uma avaliação a partir dos sites de comparação de preço Bondfaro, Buscapé e Zoom, nós podemos ver que embora a Apple tente se mostrar inovadora no setor, ela encontrará competição com outros grandes players do mercado como Samsung, Motorola e LG.

Confira a tabela com os smartwatches vendidos no Brasil: