A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) escreveu uma carta aberta convidando o governo a trabalhar em conjunto com as startups de serviços financeiros, carteiras digitais, facilitadores e plataformas tecnológicas para o pagamento do Auxílio Emergencial. A proposta é que fintechs e governo construam “um caminho para a distribuição rápida e capilarizada do repasse de renda básica, devido principalmente à imersão no mundo digital e facilidade de acesso via aplicativos e plataformas tecnológicas que esses atores oferecem”. A carta também é assinada por WaM, Ibmec Rio e a bandeira Mastercard.

A ABFintechs explica que o pagamento via serviços financeiros de startups e máquinas de cartão foi aprovado no Senado, mas precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados. A associação explica que as fintechs têm uma tendência a explorar nichos subatendidos de pessoas desbancarizadas mas que possuem celular.

A ABFintechs argumenta que, apesar de os beneficiários receberem o dinheiro por meio de uma conta poupança social digital, isso não reduzirá a possibilidade de aglomerações, “já que essas pessoas certamente buscarão uma agência da Caixa Econômica Federal ou uma Lotérica para sacar o recurso.”