A Hughes se reinventou várias vezes ao longo das últimas décadas, acompanhando a evolução do mercado de satélites, da banda C à banda Ka. Agora, está escrevendo mais um capítulo da sua história atuando como integradora em projetos de redes celulares privativas (RCPs) e tendo o Brasil como mercado prioritário. A empresa já implementou seis RCPs de grande porte no país, incluindo a da Eneva, e está participando de duas RFPs de peso do setor elétrico no momento.

A decisão estratégica de entrar nesse mercado veio cerca de três anos atrás, quando a companhia buscava novos negócios diante da chegada das operadoras de satélites de baixa órbita que chacoalharam o mercado de banda larga para o consumidor final.

“Uma rede privativa é como uma escola de samba. Você tem que manter a harmonia das alas: construção civil, rádio, torres, sistemas etc. Geralmente levam-se meses para entregar uma rede privativa. Nós levamos apenas 10 dias no nosso primeiro projeto. A Hughes tem vocação para fazer projetos fim a fim. Temos recursos humanos com potencial maior do que para só operar satélites”, comenta Ricardo Amaral, vice-presidente da Hughes do Brasil, em conversa com Mobile Time.

Na sua estratégia de integradora, a Hughes trabalha com diferentes fornecedores, dentre os quais Baicells, Nokia e Ericsson, por exemplo.

Hughes além da conectividade

Mas seu plano não se resume apenas a instalar RCPs. A Hughes se propõe a operar as redes, caso o cliente deseje. “Temos preferência por operar, para o cliente poder focar em seu core business”, diz o executivo.

E não quer se limitar a entregar e operar a conectividade, mas incluir nos projetos as aplicações que vão rodar sobre essas redes. Para tanto, está se aproximando de startups com soluções de IoT para diferentes verticais que demandam RCPs.

“Nosso desafio é ir além da conexão. Queremos ser uma integradora de soluções, não só de rede. Fazemos trabalhos com hubs de inovação e startups para trazer IoT para o nosso portfólio”, explica.

O Brasil é hoje o principal mercado da Hughes no segmento de RCPs, à frente dos EUA. “O Brasil tem sido pioneiro em inovação na Hughes mundial. Há iniciativas no mercado americano, mas o Brasil está à frente. Estamos virando benchmark dentro da organização”, relata.

A ilustração no alto foi produzida por Mobile Time com IA

 

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