Depois de um ano do lançamento do Disney+ (Android, iOS) nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e Holanda, o streaming foi lançado oficialmente nesta terça-feira, 17, na América Latina, inclusive no Brasil. Quem fez sua inscrição prévia até o dia 16 de novembro, pagou R$ 237,90 o plano anual. A partir desta terça, o valor da anuidade vai para R$ 279,90.

Os assinantes da plataforma terão acesso ilimitado aos filmes e séries não só da Disney, mas de Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic. Ao todo, são mais de 40 conteúdos originais – entre eles a série The Mandalorian –, 500 filmes e 7 mil episódios de séries. O serviço de streaming também vai incorporar 70 produções originais da América Latina que estão sendo realizadas no Brasil, no México, na Argentina e na Colômbia.

Estimativa

Uma pesquisa feita em maio de 2020 da McKinsey & Company mostra que a América Latina tornou-se um foco relevante para os serviços over-the-top (OTT) por conta da melhoria em sua infraestrutura digital e a crescente necessidade de entretenimento durante o período de isolamento social causado pelo novo coronavírus. Quase dois terços (64%) dos adultos no México, por exemplo, relataram passar mais tempo assistindo a conteúdo de vídeo durante a pandemia do que normalmente.

A partir dessas informações, o site e-Marketer revisou a previsão de visualizações de vídeos OTT de assinatura. Atualmente, a empresa estima que o número de pessoas que veem vídeos OTT por assinatura na América Latina cresça 27,5% em 2020, indo para 117,2 milhões. Trata-se de um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao crescimento de 11,6% estimado em setembro de 2019.