A Anatel arrecadou R$ 762,6 milhões com a venda do direito de exploração de 41 de um total de 89 lotes dos tipos A e B (FDD) no leilão de sobras das faixas de 1,8 GHz, 1,9 GHz e 2,5 GHz, nesta quinta-feira, 17. As listas com as empresas pré-classificadas nos lotes C serão publicadas nesta sexta-feira, 18, e a depender dos lances o montante arrecadado deve crescer.

A Nextel pagou mais caro, mas ficou com o "filé", a 10+10 MHz da faixa de 1,8 GHz em São Paulo, a faixa que pertencia a Unicel. O objetivo da empresa é a oferta de 4G no estado.

A Vivo foi a segunda a gastar mais, foram R$ 185,4 milhões, na faixa de 2,5 GHz FDD, com banda de 10+10 MHz, com preferência para as capitais, como Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre e Palmas. A Claro comprou 19 lotes na mesma faixa e gastou R$ 61,8 milhões.

A TIM só arrematou dois e gastou R$ 56,5 milhões. A TPA Participações, de Santa Catarina, comprou três lotes e pagou R$ 2,4 milhões. A Ligue Telecom, do Paraná, adquiriu seis lotes pelo preço de R$ 1,048 milhão.

A Sercomtel arrematou dois lotes na faixa de 1,8 GHz, com banda de 5+5 MHz por R$ 241 mil. E a Clivo comprou um lote pelo preço de R$ 120 mil.

O maior ágio – de 1.272,53% – foi pago pela Vivo no lote que inclui o Rio de Janeiro e mais municípios da região metropolitana. Porém, a maioria dos lotes saiu pelo preço mínimo.

Caso todos os lotes A e B tivessem sido vendidos, a arrecadação, pelo preço mínimo, seria de mais de R$ 970,3 milhões. O leilão de hoje durou pouco mais de nove horas.