Biogen; CleoO laboratório farmacêutico com foco em neurociência Biogen lançou recentemente no Brasil o aplicativo Cleo (Android, iOS), voltado para pacientes portadores de esclerose múltipla. O app é gratuito e tem como objetivo informar e ajudar com dicas de bem-estar, além de funcionar como um diário para o paciente. A ferramenta já está disponível em 15 países onde a empresa atua e conta com 40 mil usuários ativos.

Cleo atua em três frentes: conteúdos técnicos, onde é possível entender os sintomas, o que acontece quando a pessoa tem a esclerose múltipla, e uma série de informativos sobre a doença. A segunda parte trata do bem-estar do paciente com dicas de práticas de exercício físico, meditação, mindfulness, entre outras atividades recomendadas. E, por fim, a terceira etapa consiste em um monitoramento da doença com um diário, onde o usuário do app pode detalhar como está se sentindo naquele dia, seu humor, o nível de cansaço, os medicamentos que já tomou, além de agenda com exames e consultas médicas.

“A esclerose múltipla é uma doença crônica autoimune inflamatória que acomete jovens adultos, em especial mulheres entre 20 e 40 anos. São inflamações em diferentes partes do cérebro e seus sintomas, como o nome diz, são múltiplos. Por isso, cada pessoa vai vivenciar um sintoma e ter uma experiência diferente com a doença”, explica Carolina Cavanha, gerente de assuntos corporativos da Biogen em conversa com Mobile Time.

A empresa estima que vivam cerca de 40 mil pessoas com esclerose múltipla no Brasil.

Como são diferentes tipos de esclerose múltipla, a partir daquilo que o usuário consulta, o app, por meio de sua inteligência artificial, pode direcionar artigos e informações mais precisas sobre o tipo de esclerose vivida pelo paciente. Segundo Carolina, o user experience foi desenhado por 200 pessoas entre especialistas e pacientes ligados à Biogen para que a navegabilidade do app seja simples e eficiente.

“O Cleo é uma solução digital focada no bem-estar da pessoa com esclerose múltipla porque a gente sabe que o cuidado vai além da parte farmacológica”, diz Cavanha.