| Publicada no Teletime | Seguindo a tendência dos últimos meses e mesmo a previsão feita pelo próprio presidente Rodrigo Abreu para 2022, a Oi observou mais queima de caixa em setembro. Os dados são do relatório mensal do administrador da recuperação judicial, o Escritório Arnoldo Wald, e foram divulgados na quinta-feira, 16.

Assim, mais uma vez, a geração de caixa operacional líquida da Oi ficou negativa. Desta vez foi em R$ 36 milhões. Isso porque houve redução de 18% (R$ 551 milhões) em recebimentos, total de R$ 2,51 bilhões); e de 24,6% (R$ 771 milhões) em pagamentos, totalizando R$ 2,36 bilhões.

Os investimentos da companhia foram cortados em mais da metade (52%) em setembro. A queda foi de R$ 198 milhões no comparativo com o mês imediatamente anterior, chegando ao patamar de R$ 183 milhões. Comprando por segmento, a Oi Móvel, cuja venda ainda aguarda aprovações regulatórias e de concorrência, reduziu R$ 70 milhões no período, ficando em R$ 13 milhões. Já a Oi S.A. observou queda de 43,1% no Capex, ficando em R$ 170 milhões no período.

O saldo final do caixa financeiro da Oi encerrou setembro com R$ 2,84 bilhões, um aumento de 2,9%, ou R$ 80 milhões. Boa parte disso – R$ 62 milhões – foi devido ao recebimento da venda de imóveis. As operações financeiras tiveram uma entrada de caixa de R$ 54 milhões, devido a “aplicações financeiras dos recursos disponíveis em caixa”, contra uma saída de caixa de R$ 405 milhões em agosto.