A WND, representante na América Latina da Sigfox, tecnologia de comunicação para Internet das Coisas (IoT), está financiando a criação de laboratórios de IoT em universidades e institutos de pesquisa por todo o Brasil. Já foram abertos 24 em dez estados diferentes, com investimento de aproximadamente US$ 200 mil. A meta é chegar a 50 ao longo de 2019. Ao todo, o projeto vai custar US$ 500 mil para a WND

“O objetivo é fomentar a cultura de IoT no meio universitário, para que os estudantes tenham conhecimento sobre essa tecnologia. Percebemos a necessidade de incentivar o desenvolvimento de projetos em IoT no meio universitário e em centros de pesquisa do Brasil”, explica Alex Reis, diretor de operações da WND.

A companhia instala cobertura Sigfox nas instituições parceiras e fornece de 5 a 10 kits de desenvolvimento para cada uma, o que inclui dispositivos com conectividade gratuita na referida rede. Entre os 24 primeiros parceiros estão: USP, PUC-Campinas, PUC-Rio, Instituto Mauá, Inatel, Unesp e Instituto CESAR.

A empresa tem iniciativa similar no México, mas de menor porte: lá são 10 parceiros até o momento.

Números

Existem 42 diferentes dispositivos Sigfox sendo produzidos no Brasil, muitos deles já homologados pela Anatel. Houve um grande salto neste ano, pois no final de 2017 eram apenas dois aparelhos com a tecnologia fabricados nacionalmente.

A rede Sigfox no Brasil está presente em 500 cidades brasileiras que somam 120 milhões de habitantes. A WND tem 60 canais de vendas no País que já comercializaram 50 mil dispositivos Sigfox distribuídos por cerca de 100 clientes corporativos, com comprometimento de chegar a 500 mil. As principais áreas que têm demandado soluções Sigfox são as de utilities, transporte e logística, rastreamento de ativos e segurança.