Rio de JaneiroO aplicativo Pinguim (Android, iOS), que conecta pessoas à procura por companhia para fazer viagens juntas, registrou aumento de 500% entre os meses março e novembro deste ano, em plena pandemia do novo coronavírus, indo de 5 mil usuários para 30 mil. Entre os principais destinos estão: Ilhabela e Campos do Jordão (SP); Rio de Janeiro, Arraial do Cabo, Búzios e Paraty (RJ); Capitólio, Ouro Preto e Belo Horizonte (MG).

Ao comparar com o mesmo período do ano passado, as cidades que tiveram maior crescimento percentual foram Rio de Janeiro, com aumento de 96% no volume de buscas; São Paulo, com 92%; Campos do Jordão (66%); e Arraial do Cabo (38%).

O destino comum é o que faz o “match” entre os usuários. Ao se cadastrar no aplicativo, a pessoa preenche uma série de dados sobre seus interesses, como: estilo de viagem (praia, aventura, balada), destinos preferidos (Bahia, Rio, Londres, Nova York) e também com quem prefere viajar (família, amigos etc).

“A partir desse perfil social, o algoritmo do app sugere outros usuários com características similares. Para que o match aconteça, o usuário acessa o perfil e manda uma mensagem, iniciando uma conversa sobre os destinos em comum. A inteligência artificial do app também sugere os melhores produtos no marketplace, tendo como base os parâmetros do perfil”, explicou para Mobile Time, Renata Franco, fundadora do Pinguim.

O Pinguim é também um marketplace de produtos e serviços voltado para o viajante, com mais de 30 operadores, hotéis e agências que oferecem condições especiais na venda dos pacotes de viagens.

Perfil dos usuários

Entre os 30 mil usuários do aplicativo, 65% são mulheres, com idade entre 30 e 40 anos, moradoras do Rio de Janeiro (32%), São Paulo (29%), Minas Gerais (12%) e Paraná (9%). “Vale ressaltar que justamente por terem se cadastrado em um aplicativo de viagens, tornam-se leads altamente qualificados para a indústria do turismo”, afirma Franco.

Entre os motivos para usar o Pinguim, a fundadora do aplicativo aponta três razões: a divisão e otimização do custo final da viagem, com hospedagem e transporte (carro, por exemplo) ficando mais baratos; o desejo de dividir a experiência e de estar em contato com novas pessoas; e o fato de que nem sempre é possível viajar em família ou amigos por conta de datas ou disponibilidade financeira. Muita gente acabava desistindo de ir para um destino desconhecido sozinho, então o Pinguim veio para solucionar essa dor”, resume Renata Franco.