A Vivo e a Vale fecharam um acordo para a implementação de uma rede privada 4G/LTE para as operações da mineradora no Brasil. O investimento no projeto será de cerca de R$ 21 milhões; a partir do primeiro semestre de 2020, a rede estará disponível na mina de Carajás (PA).

Em seguida, o serviço deve ser expandido para a mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG). Além de atender equipamentos autônomos como perfuratrizes e caminhões sem operadores de cabine, a rede também terá potencial para conectar instrumentos de monitoramento de barragens.

Segundo a Vale, pesou para a escolha da Vivo a “confiabilidade e experiência em redes de LTE privado” da operadora, além da possibilidade de convergência de diferentes tipos de tráfego numa mesma rede, como dados, voz e vídeo. Hoje, os caminhões autônomos da mina de Brucutu operam em uma rede com a tecnologia WiMax, mas serão migrados para a nova solução.

“Uma solução de LTE privado supre as necessidades específicas das empresas, atendendo aos requisitos das aplicações de missão crítica que demandam alta segurança, mobilidade nas linhas de produção, espectro livre de interferências e priorização de tráfego, conectando um alto volume de dispositivos IoT em um ecossistema aberto e amplamente disponível”, afirmou o vice-presidente B2B da Vivo, Alex Salgado. A operadora também disponibilizará cobertura 4G para comunicação entre os empregados dentro das operações das minas.

Segundo a Vale, na América Latina o modelo de parceria com a Vivo já estava disponível no Chile, mas em fase de testes. A mineradora também detém redes privadas 4G/LTE em operações no Canadá e na Malásia.