| Publicada originalmente no Teletime e atualizada em 23/02/24, às 11h39 para atualizar dados e custos | A Vivo divulgou na noite desta terça-feira, 20, os resultados operacionais do grupo no último trimestre de 2023 e no consolidado do ano passado. Em doze meses, a companhia somou receita operacional líquida de R$ 52,1 bilhões, ou alta de 8,4% em um ano impulsionada principalmente pela receita de serviço móvel.

Também no acumulado de 2023, a maior operadora de telecomunicações brasileira em termos de faturamento somou lucro líquido de R$ 5,029 bilhões. Neste caso, o avanço registrado na comparação com 2022 foi de 23,1%, aponta o balanço.

Já em termos de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a Vivo apurou R$ 21,318 bilhões no total do ano passado. Essa cifra representa alta de 10,6%, com margem Ebitda de 40,9% na média de 2023.

Se analisados apenas os resultados do quarto trimestre, a margem Ebitda já batia 42,5%. A receita da Vivo no quarto final de 2023 somou R$ 13,53 bilhões (alta de 6,9%) e o lucro líquido, R$ 1,60 bilhão (+42% de alta frente ao mesmo período do ano anterior). Já o Ebitda no quarto tri foi de R$ 5,75 bilhões (+9,9%).

Móvel

A Vivo encerrou 2023 com 113 milhões de acessos totais, dos quais 99 milhões eram acessos móveis e 61,8 milhões, celulares pós-pagos. A receita com o segmento móvel no ano passado foi de R$ 36,669 bilhões, ou alta de 10,9% que sustentou boa parte do crescimento da tele no ano.

Na divisão por modalidades, o negócio pós-pago gerou R$ 27,319 bilhões no ano, em salto de 13,1%. No pré-pago a dinâmica foi distinta, com R$ 4,897 bilhões em receitas e salto de apenas 1,5% (a empresa tem 37 milhões de clientes com o perfil).

“O forte desempenho do pós-pago está relacionado ao aumento da base de clientes, tanto por migrações do pré-pago como pela aquisição de novos clientes, e aos reajustes anuais de preço”, reiterou a tele. No quarto trimestre a empresa reportou o maior valor de receita média por usuário (ARPU) do pós-pago nos últimos quatro anos: R$ 51,3 (+8,1% a/a), sem contar acessos M2M.

Outro segmento que cresceu em 2023 foi a venda de dispositivos eletrônicos (entre eles, handsets), que somou R$ 3,453 bilhões em 2023, em alta de 11% impulsionada pela venda de smartphones 5G (que já representam 89% dos celulares vendidos pela empresa).

Fixo

A receita fixa da Vivo cresceu 3,1% no acumulado de 2023, para R$ 15,432 bilhões. A empresa destacou uma “tendência positiva” para o negócio, que cresceu 3,5% no último trimestre do ano passado.

O destaque no fixo é a operação de fibra óptica (FTTH), que somou R$ 6,195 bilhões em 2023, ou salto de 16% no ano. Aqui também houve aceleração no quarto tri, quando a vertical cresceu 16,5% (para R$ 1,627 bilhão). Além do aumento de 13% na base de clientes, reajustes de preços também influenciaram.

“O ARPU de FTTH apresentou incremento de 3,0% a/a, atingindo R$ 89,1 no trimestre. Em 2023, expandimos nossa rede de FTTH para 2,9 milhões de novos domicílios, conectamos 692 mil novos clientes e chegamos a 34 novas cidades, totalizando a cobertura da tecnologia em 443 municípios”, destacou o balanço da Vivo. A empresa tinha 26,2 milhões de casas passadas com fibra em dezembro, em alta de 12% no ano passado.

Outro destaque do balanço da operadora foi a vertical de dados corporativos e TICs, que reúne ofertas B2B da companhia. O negócio cresceu 15,7% no ano de 2023, somando R$ 4,30 bilhões em receitas.

Por outro lado, os negócios legados que a Vivo considera receitas fixas não-core (voz fixa, rede de cobre e TV por assinatura via satélite – DTH) recuaram 18% em 2023, somando uma receita de R$ 3,190 bilhões

Investimentos e custos

Como já adiantado pela companhia, os investimentos da Vivo caíram em 2023, para R$ 8,96 bilhões. Isso representa recuo de 6%, sendo que no quarto trimestre a queda foi de 7,8% (para R$ 2,295 bilhões)

Já em termos de custos totais, houve uma alta de 7% na linha ao longo de 2023, para R$ 30,782 bilhões em função da maior atividade comercial do período. No quarto trimestre o salto era menor, de 4,8%.

Na soma de todos os números, a Vivo somou um fluxo de caixa operacional de R$ 12,358 bilhões em 2023, ou alta de 26,7%. Já o fluxo de caixa livre do acumulado do exercício foi de R$ 8,148 bilhões (+11,8%).

Em 2023, a Vivo ainda pagou R$ 4,8 bilhões em proventos, sendo R$ 2,5 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,9 bilhão em dividendos e R$ 489 milhões em recompras de ações. Para os próximos anos, entre 2024 e 2026, a Vivo tem o compromisso de distribuição de recursos aos acionistas em um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido desses anos.

(Matéria atualizada para correção dos dados de investimentos da Vivo)

 

 

 

Móvel

A Vivo encerrou 2023 com 113 milhões de acessos, dos quais 99 milhões eram acessos móveis, sendo 61,8 milhões, celulares pós-pagos. A receita com o segmento móvel no ano passado foi de R$ 36,67 bilhões, ou alta de 10,9% que sustentou boa parte do crescimento da tele no ano.

Na divisão por modalidades, o negócio pós-pago gerou R$ 27,319 bilhões no ano, em salto de 13,1%. No pré-pago a dinâmica foi distinta, com R$ 4,897 bilhões em receitas e salto de apenas 1,5% (a empresa tem 37 milhões de clientes com o perfil).

“O forte desempenho do pós-pago está relacionado ao aumento da base de clientes, tanto por migrações do pré-pago como pela aquisição de novos clientes, e aos reajustes anuais de preço”, reiterou a tele. No quarto trimestre a empresa reportou o maior valor de receita média por usuário (ARPU) do pós-pago nos últimos quatro anos: R$ 51,3 (+8,1% a/a), sem contar acessos M2M.

Outro segmento que cresceu em 2023 foi a venda de eletrônicos, que somou R$ 3,453 bilhões em 2023, em alta de 11% impulsionada pela venda de smartphones 5G (que já representam 89% dos celulares vendidos pela empresa).

Fixo

A receita fixa da Vivo cresceu 3,1% no acumulado de 2023, para R$ 15,43 bilhões. A empresa destacou uma “tendência positiva” para o negócio, que cresceu 3,5% no último trimestre do ano passado.

O destaque no fixo é a operação de fibra óptica (FTTH), que somou R$ 6,20 bilhões em 2023, ou salto de 16% no ano. Aqui também houve aceleração no quarto tri, quando a vertical cresceu 16,5% (para R$ 1,63 bilhão). Além do aumento de 13% na base de clientes, reajustes de preços também influenciaram.

“O ARPU de FTTH apresentou incremento de 3% a/a, atingindo R$ 89,1 no trimestre. Em 2023, expandimos nossa rede de FTTH para 2,9 milhões de novos domicílios, conectamos 692 mil novos clientes e chegamos a 34 novas cidades, totalizando a cobertura da tecnologia em 443 municípios”, destacou o balanço da Vivo. A empresa tinha 26,2 milhões de casas passadas com fibra em dezembro, em alta de 12% no ano passado.

Outro destaque do balanço da operadora foi a vertical de dados corporativos e TICs, que reúne ofertas B2B da companhia. O negócio cresceu 15,7% no ano de 2023, somando R$ 4,30 bilhões em receitas.

Por outro lado, os negócios legados que a Vivo considera receitas fixas não-core (voz fixa, rede de cobre e TV por assinatura via satélite – DTH) recuaram 18% em 2023, somando uma receita de R$ 3,19 bilhões

Investimentos e custos

Como já adiantado pela companhia, os investimentos da Vivo caíram em 2023, para R$ 7,59 bilhões. Isso representa recuo de 4,8%, sendo que no quarto trimestre a queda foi de 6% (para R$ 1,87 bilhão)

Já em termos de custos, houve uma alta de 7% na linha ao longo de 2023, para R$ 30,78 bilhões. No quarto trimestre o salto era menor, de 4,8%.

Na soma de todos os números, a Vivo somou um fluxo de caixa operacional de R$ 12,36 bilhões em 2023, ou alta de 26,7%. Já o fluxo de caixa livre do acumulado do exercício foi de R$ 8,15 bilhões (+11,8%).