Na última segunda-feira, 19, a Caixa Econômica Federal informou que, a partir 19 de julho, iniciaria uma cobrança pelas transferências em Pix de pessoas jurídicas privadas. Entretanto, após pedido pelo Palácio do Planalto para a suspensão da cobrança, o banco recuou. Em matéria divulgada pela Folha, nesta terça-feira, 20, o ministro Rui Costa (Casa Civil) afirmou que a medida foi uma solicitação do próprio presidente Lula (PT).

A suspensão, segundo o banco, “visa ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação. A decisão da Caixa de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado e não foi executada devido à necessidade de adequação dos sistemas internos”.

O banco reforça que não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes pessoa física, de microempreendedores individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais, em conformidade com o Banco Central.

Esta cobrança estava autorizada desde novembro de 2020, conforme Resolução do Banco Central nº 30/2020, e, de acordo com a Caixa, já “é realizada por praticamente todas as instituições financeiras desde sua implementação”.