No auge do sucesso dos ringtones no mercado brasileiro, surgiram os "nametones", que nada mais eram do que gravações que chamavam o dono do telefone pelo nome. A moda agora chegou aos ringback tones, ou sons de chamadas, que são aquela música (ou, neste caso, uma voz gravada) que se escuta quando se liga para o usuário. A Vivo acaba de incluir em seu acervo de ringback tones 900 nametones para nomes diferentes, todos produzidos pela brasileira Kappamakki Digital. A Oi também possui alguns em sua biblioteca, mas numa quantidade muito menor.

A gravação consiste na voz de uma mulher informando que a pessoa em questão já vai atender e então grita pelo seu nome. A sensação é como se quem liga estivesse na própria casa da pessoa, esperando ela vir atendê-lo. "Este formato segue o mesmo padrão, personalizado apenas com os nomes. Mas já temos outros estilos publicados. Temos vários nametones divertidos fazendo alguma piada com o nome da pessoa ou alguma situação. Além de conteúdos especiais para datas comemorativas que já estão em produção", relata Marcia Almeida, sócia-diretora da Kappamakki Digital.

Enquanto o preço de um ringback tone musical varia de R$ 2,99 a R$ 3,99 por mês, o nametone custa mais barato porque não requer pagamento de direitos autorais. Na Vivo, a assinatura de um nametone custa R$ 1,99.

Como se trata de um produto novo, Marcia explica que ainda é cedo para fazer uma projeção de número de usuários ou de receita. Mas acredita que há muito mercado a ser explorado no Brasil e seu contrato com a Vivo não é exclusivo.