Desde que os telefones celulares incorporaram câmeras digitais, a produção de fotos aumentou de maneira significativa. Por outro lado, poucas dessas imagens são efetivamente impressas e têm a chance de embelezar um porta-retrato. Isso se deve, em parte, à falta de tempo dos fotógrafos ou mesmo à falta de oferta desse serviço, já que muitas lojas de revelação e ampliação de filmes fecharam nos últimos anos por conta da popularização da fotografia digital. Existe um nicho específico, contudo, que ainda valoriza a impressão das fotos: são pais, mães e avós que querem ver no papel as imagens de seus filhos e netos recém-nascidos. Foi para esse público que surgiu a Babygram, uma start-up carioca que oferece o serviço de impressão de fotos de bebês a partir de um app móvel (Android). Segundo seus criadores, de cada dez fotos impressas no Brasil, seis são feitas por mães.

O Babygram inclui um serviço de armazenamento ilimitado e gratuito de imagens em seus servidores. A escolha das fotos a serem salvas na nuvem é o primeiro passo a ser feito pelo usuário dentro do app. Depois, basta escolher quais daquelas imagens se deseja imprimir. A impressão é feita em tamanho 10×15 e papel fosco. O preço é de R$ 0,45 por cópia, mais frete de R$ 7,90, com entrega no Brasil inteiro dentro de 10 dias úteis. O pagamento acontece por meio de cartão de crédito. Em poucos meses no ar, o Babygram acumula mais de 3 mil fotos impressas. A empresa avalia a criação de outros serviços, como um modelo de assinatura e a impressão de álbuns. Sua meta é chegar no ano que vem a R$ 300 mil de faturamento mensal.

O Babygram nasceu como um desdobramento da Dona Cegonha, página no Facebook voltada para mães de recém-nascidos que acumula 300 mil curtidas. Hoje a start-up é acelerada pela Techmall e faz parte da primeira turma do Startup Rio, programa de pré-aceleração criado pelo governo do estado do Rio de Janeiro.