A operadora móvel virtual Nomo transferiu sua base de clientes B2C para a Fluke (Android, iOS). Ambas estão conectadas à infraestrutura da Telecall, uma agregadora de MVNOs que utiliza a rede da Vivo. Em conversa com este noticiário, Marcos Oliveira, CEO da Fluke, explica que a Nomo continua prestando serviços para a Telecall e outras MVNOs, mas como NomoWave, braço de tecnologia e infraestrutura para a indústria e não vai se desfazer da licença de operadora móvel virtual.

Para os clientes da Nomo, não será necessário trocar o chip. A partir de 26 de dezembro, as pessoas devem baixar o app da Fluke para fazer a gestão da linha.

Os pacotes atuais ficam como estão, sem alteração, assim como na primeira recarga como Fluke – a renovação acontece na data padrão, 30 dias após o início do último ciclo. Porém, na segunda renovação, os preços e as condições comerciais serão da Fluke.

Segue tabela de comparação de preços:

Fluke

Comparação de preços entre Nomo e Fluke. Imagem: divulgação

Apesar de os preços serem mais altos, Oliveira acredita que não haverá churn por conta disso. “A diferença entre os preços não é absurda, variam de R$ 4 a R$ 6 a depender do pacote. Vamos seguir trabalhando para oferecer o melhor serviço e, assim, pretendemos reter a base”, explica.

Como a Nomo atuava basicamente no eixo Rio-São Paulo, a Fluke não amplia sua área de atuação no País, já que está presente em quase todos os estados do Brasil. Oliveira não abriu o número de clientes que receberá da Nomo.

Sobre o perfil de clientes, o CEO da Fluke explica que as bases são semelhantes, com ambas as MVNOs com 80% de clientes entre 26 e 39 anos. “São jovens, mas que já apresentam uma autonomia financeira e um perfil que está acostumado a usar outros serviços digitais para transporte, entretenimento e banking”, explica.