A Claro registrou uma receita líquida móvel de R$ 7 bilhões no segundo trimestre de 2025, uma alta de 9% ante 6,5 bilhões de um ano antes. De acordo com o resultado divulgado nesta terça-feira, 22, o montante foi puxado por liderança na portabilidade, aumento da base do pós-pago e crescimento da receita média por usuário (ARPU).

Em portabilidade, o saldo acumulado nos últimos 12 meses foi de 572 mil linhas.

Com 88,4 milhões de linhas no final do trimestre, a operadora possuía 56,3 milhões de linhas no pós-pago com adição de 3,3 milhões nos últimos doze meses em um movimento puxado pela portabilidade e migração do pré-pago. Por sua vez, a Claro terminou o período avaliado com 32,1 milhões de linhas no pré-pago, com destaque para o crescimento de 24% em recargas ante o segundo trimestre de 2024.

Como resultado, a companhia teve um aumento de 9% no ARPU, na comparação ano a ano.

O segmento móvel terminou o mês de maio com 16 milhões de clientes conectados em sua rede 5G, o equivalente a 34% de market share.

Em outras divisões da operadora, os destaques foram:

  • A oferta convergente de serviços móveis e fixo cresceu 11%, se comparado com o segundo trimestre de 2024;
  • A Claro Empresas cresceu sua receita nas ofertas de cloud (59%), pós-pago (32%), omnichannel (30,5%), infraestrutura (16%), datacenter (8%) e M2M/IoT (8%);
  • O resultado financeiro com a venda de aparelhos no primeiro trimestre de 2025 foi de R$ 637 milhões, alta de 9% contra R$ 584 milhões de um ano antes.

Consolidado da Claro

Ao término do segundo trimestre de 2025, a operadora obteve uma receita líquida total de R$ 12,8 bilhões, um incremento de 6% ante R$ 12 bilhões do mesmo período em 2024. Novamente, o faturamento do móvel colaborou com o resultado.

O resultado antes do financeiro e dos tributos (EBIT) subiu 20%, de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,6 bilhões. E o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 8,5%, de R$ 5,3 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

O lucro consolidado para o período foi de R$ 1,1 bilhão, uma melhoria ante o prejuízo de R$ 1,1 bilhão do mesmo período em 2024.

Imagem principal: Ilustração produzida por Mobile Time com IA

 

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