A empresa de segurança web Blue Coat Systems anunciou o lançamento de uma nova solução para controle de aplicações móveis em redes corporativas. De olho na tendência do Bring Your Own Device, a empresa objetiva preencher a lacuna de segurança aberta pelo crescente uso de aplicações não autorizadas em redes empresariais.

Segundo Marcos Oliveira, diretor-geral da Blue Coat no Brasil, o aumento do uso de aparelhos móveis na rede corporativa cria dois diferentes riscos que trazem consequências imprevisíveis e indesejáveis para o tráfego da rede. Em primeiro lugar, contribui para o aumento do uso de aplicações não autorizadas na rede corporativa. Em segundo lugar, impede que as políticas corporativas sejam aplicadas de forma homogênea a todos os dispositivos.

Para impedir o uso não autorizado ou indesejado da rede corporativa, o controle de aplicações móveis da Blue Coat leva para as aplicações móveis os mesmos controles que a empresa oferece para aplicações baseadas na web. Com esses controles, as empresas podem definir políticas para funções específicas tanto no que diz respeito às aplicações baseadas na web como para as aplicações móveis. Isso permite aplicar as políticas corporativas a todos os dispositivos, recuperando o controle das aplicações na rede.

A solução da Blue Coat é baseada em uma plataforma de autenticação dos dispositivos móveis, a partir da qual se define o que o usuário pode ou não pode fazer. Quando o funcionário está dentro da rede da empresa, solução usa appliance Blue Coat ProxySG, que garante a política de segurança da empresa; quando sai da rede corporativa e vai para a conexão 3G, há a necessidade de autenticação do dispositivo pelo sistema de nuvem Blue Coat Cloud Service, que se liga ao appliance, garantindo os mesmos padrões intra-firma e garantindo, desta forma, a política universal de segurança da Blue Coat. Os controles de aplicações móveis são automaticamente atualizados através do serviço de defesa colaborativo Blue Coat WebPulse e imediatamente disponíveis para clientes com contratos de suportes.

“A tendência do BYOD traz alguns desafios. Por um lado, dispositivos são do cliente, que pode fazer o que quiser. Mas, pelo lado da empresa, surge o problema de que estes dispositivos não estão padronizados, mas ainda assim podem se conectar à sua rede privada. Isso gera problemas, como a presença de apps não padronizados e/ou desatualizados nas redes corporativas. Também dificulta a aplicação de políticas homogêneas de segurança”, diz Oliveira, ressaltando que a solução da Blue Coat permite flexibilidade no gerenciamento das redes, com a companhia podendo controlar certos aspectos dos dispositivos móveis independentemente de o funcionário estar ou não dentro do ambiente da empresa.

“O que a Blue Coat faz, a partir da flexibilidade da sua solução, é conseguir gerenciar não só o funcionário, mas também o indivíduo. A solução controla aplicações mesmo fora do perímetro da empresa, de acordo com o perfil desejado para seus funcionários. Isso preenche uma lacuna de segurança, mitiga riscos (como, por exemplo, a entrada de malwares), ajuda a gerenciar melhor os recursos e incentiva o usuário na busca da produtividade que se objetiva”, diz.

Uma empresa, por exemplo, que queira reduzir o risco de vazamento acidental de informações pode criar uma política para o Twitter que impeça que os funcionários postem, mas que permita a leitura e controle de acesso. O controle de aplicações móveis da Blue Coat estende a aplicação de políticas baseadas na web para a aplicação móvel do Twitter, permitindo o acesso somente para leitura em todos os dispositivos conectados à rede.