As organizações do setor de serviços financeiros são frequentemente alvo de várias formas de crime e fraude. O cenário se agravou, pois com a entrada do Pix e open banking, os cibercriminosos adaptaram suas táticas para serem mais assertivos, como revelam os recentes ataques às organizações brasileiras, com o intuito de obter ganho financeiro.

De acordo com dados da última edição do relatório anual da IBM intitulado Cost of a Data Breach Report, o custo médio de um vazamento de dados no setor de serviços financeiros foi de US$ 5,85 milhões em 2020, um valor superior a US$ 3,86 milhões informado pelos entrevistados do restante dos setores econômicos.

Além disso, o setor financeiro continua sendo um alvo atrativo para os cibercriminosos, especialmente considerando a quantidade e o tipo de informação que as empresas de serviços financeiros coletam de seus clientes, cujas identidades também podem ser usadas para venda no mercado para venda na dark web e execução de fraudes, causando também prejuízos financeiros e de reputação à marca das empresas.

A edição 2020 do Data Breach Investigation Report, produzido pela Verizon, estima que 63% dos ataques contra instituições financeiras são realizados por ofensores externos motivados por ganhos financeiros. Nesses casos, as organizações podem esperar que os cibercriminosos realizem ataques de credential stuffing, ataques de engenharia social, fraude, negação de serviço distribuído (DDoS) e ataques de malware.

Esse cenário será debatido na 1ª edição do Cybersecurity Forum, evento organizado por TI Inside que acontece nas manhãs de quarta e quinta-feira, 27 e 28 de outubro, com a participação de especialistas e profissionais relevantes no setor. Mais informações e inscrições no site www.cybersecurityforum.com.br , ou [email protected] fone: 11-3138-4619