No primeiro semestre deste ano, o mobile (celulares e tablets) respondeu por 87% das impressões registradas na plataforma de publicidade digital da Outbrain, enquanto os desktops representaram 13%. Isso significa um avanço de oito pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2020, quando o mobile respondeu por 79%, informa a empresa.

“O celular já é a principal tela no Brasil. Muita gente não tem mais desktop. O mobile ganha terreno ano a ano. Temos mais celulares do que gente no Brasil”, comenta Thiago Félix, novo general manager da Outbrain Brasil, em entrevista para Mobile Time. Segundo o executivo, a Outbrain é uma empresa “mobile oriented”. 

Thiago Félix, general manager da Outbrain Brasil

A Outbrain fornece ferramentas para gerenciamento de publicidade digital nativa. Seu inventário foca em grupos editoriais com produtos premium. No Brasil, editora Abril, Estadão e o portal Metrópoles estão entre seus clientes, por exemplo.

“A Outbrain é pioneira em inventário nativo. Começou em 2006 com objetivo de ser braço em tecnologia para que publishers consigam brigar por audiência neste cenário competitivo de redes sociais. Somos uma ferramenta de tecnologia com foco grande em gerar audiência, engajamento, retenção e monetização para publishers”, explica Félix.

Os formatos de anúncio trabalhados pela companhia em mobile e desktop procuram ser não intrusivos, para não prejudicar a experiência do leitor, ou até aprimorá-la, quando se trata de anúncio de algum outro conteúdo do mesmo grupo editorial. Esse cuidado é um dos motivos para a taxa de clique (CTR) da empresa ser de 10%, bem acima da média do mercado.