A rede de escolas de idiomas PBF, com 50 mil alunos distribuídos por 105 escolas no Brasil, decidiu inserir a tecnologia móvel em seu projeto pedagógico, começando pelas turmas de crianças no primeiro semestre de aprendizado de inglês. A versão deste ano do livro "My Turn 1", voltado para estudantes entre oito e nove anos, traz ao fim de cada uma de suas 12 lições um QR Code que, se fotografado por pelo aplicativo móvel PBF Mission (Android), leva a uma atividade multimídia relacionada ao tema estudado. Pode ser um quebra-cabeças, um labirinto, ou diversos outros jogos, todos na tela do celular.

A adoção da interatividade móvel tem como objetivo melhorar a captação de novos alunos e aumentar a retenção dos atuais. "Consideramos que nessa faixa etária você precisa criar familiaridade com a língua e fazer com que o aluno goste de aprender inglês. Um dos principais motivos para a perda de um estudante é a desmotivação, o que acontece quando o curso não usa a linguagem do aluno ou não explora tecnologias que ele valoriza", comenta Elvio Peralta, diretor superintendente da Fundação Fisk, dona da marca PBF.

De acordo com o executivo, mais de 80% dos alunos entre oito e nove anos da PBF possuem celular próprio. Para aqueles que não têm smartphone, as mesmas atividades podem ser acessadas através de computadores, pelo portal da rede de ensino na web.

A interação via mobilidade será estendida aos poucos para os demais livros do curso. A nova versão para o livro do segundo semestre, My Turn 2, já está preparada e será lançada em breve. "É um caminho sem volta. Estamos investindo fortemente em tecnologia", diz o executivo. A concepção do material é feita pelo departamento pedagógico da PBF e o desenvolvimento é realizado por um parceiro tecnológico externo.