O e-commerce de roupas para mães e bebês, Dinda (Android, iOS), mudou de dono em janeiro para um grupo que estava à procura de um negócio que valorizasse a tecnologia móvel. O diretor-sócio Benjamin Couri e outros sócios chegaram à plataforma, que neste ano completa sete anos e possui o aplicativo desde o seu início. “Uma das razões para que eu me meus sócios comprássemos a empresa foi exatamente por conta das vendas por aplicativo, que já tinha uma robustez, mas vimos que havia um potencial de crescimento grande. Somos mobile first”.

Não à toa que a empresa voltou suas energias para o app e, atualmente, ele é responsável por 70% das vendas do Dinda. São 45 mil instalações por mês e um total de 5 milhões de usuários cadastrados, sendo 200 mil usuários ativos diários e 2,3 milhões de usuários ativos mensais. “Estamos muito contentes porque, no ano passado, apesar do número alto de instalações, chegávamos no fim do mês negativos. Hoje em dia, apesar das desinstalações, estamos positivos em 15 mil”, explica Couri.

O motivo para a Dinda se concentrar no aplicativo está em redução de custos e priorizar a comunicação direta com o consumidor. “Nossa comunicação é mais direta e é um meio de vendas menos custoso. Focamos nosso esforço de marketing e de vendas no app, o que barateia nossos custos. Para incentivar seu uso, temos mais opções de produtos à venda e nossas campanhas sobem no app entre 8 e 10 horas antes de entrarem no site”, conta o diretor.

Os efeitos da estratégia geraram frutos. Dinda já registrou, no primeiro trimestre de 2019, crescimento de 30% nas vendas, 20% no tíquete médio e 60% nas instalações de seu aplicativo. E, até o fim do ano, a expectativa é aumentar em 50% o faturamento.

Para dar continuidade ao crescimento, Couri explica que o site deverá ampliar as opções de categorias de produtos, especial para as mulheres, como cosméticos, roupas. “Queremos segmentar melhor o aplicativo.”