Uma pesquisa da Frost & Sullivan feita com 100 CIOs da área de saúde revela que apenas 8% dos hospitais adotam soluções de Internet das Coisas (IoT) atualmente no Brasil. Contudo, 70% dos executivos brasileiros afirmaram que pretendem aderir ao IoT em um prazo de até dois anos.

Durante participação no Abinc Summit nesta quarta-feira, 26, em São Paulo, Rita Ragazzi, líder de pesquisa e consultoria em saúde pela Frost & Sullivan na América Latina, acredita que este desenvolvimento deve ocorrer primeiro no operacional do setor e depois para o cliente.

“A maioria dos CIOs adotará o IoT primeiro em operações. Para o cliente final, o IoT na saúde chegará apenas em cinco anos. Isso acontece principalmente por uma questão de maturidade e segurança”, explicou a executiva responsável pela pesquisa.

Por sua vez, Ragazzi destacou as soluções de saúde mobile como a solução mais requisitada até 2020 pelos CIOs, com 88%. Com 11% dos executivos de saúde adotando o mobile heath atualmente, a executiva explicou que se trata de uma excelente forma de expandir o IoT na área, pois é uma forma de aculturar o consumidor com as novas tecnologias na saúde.

Entre as principais barreiras citadas pelos 100 CIOs estão custo de conectividade e custo de integração, ambas com 88% das respostas de múltipla escolha.