O Brasil tem 1,3 milhão de sites de comércio eletrônico, o que representa um crescimento anual de 41%, informa mapeamento feito pela Big Data Corp a em parceria com PayPal. Trata-se do maior crescimento registrado pelo levantamento desde que foi iniciado, em 2015. O aumento é atribuído a dois fatores: a crise econômica, que empurra brasileiros para o empreendedorismo online, e a quarentena decorrente da pandemia do novo coronavírus.

82% dos sites mapeados são responsivos, ou seja, adaptam o seu layout de acordo com o dispositivo de acesso. Um ano atrás essa proporção era de 76%. E em 2016 era de apenas 16%.

Vem aumentando também a proporção de sites de e-commerce que possuem aplicativos móveis ou presença em marketplaces. No ano passado, 8,5% tinham aplicativo móvel e 4% estavam também em marketplaces. Este ano os percentuais subiram para 12% e 6%, respectivamente. Vale destacar que 23% estão presentes em apenas um marketplace e 77%, em dois ou mais, sendo que 12% estão em mais de cinco.

A oferta de carteiras digitais, como PayPal e PagSeguro, como meio de pagamento nos sites de e-commerce vem crescendo ano a ano no Brasil, de acordo com o levantamento. Em 2019 era de 50% e agora está em 56%.

Outras características

89% dos sites de e-commerce são classificados pela Big Data Corp como pequenos, com até 10 mil visitas por mês. 2% são médios (de 10 mil a 500 mil visitas mensais) e 9%, grandes (acima de 500 mil visitas/mês).

77% vendem até 10 produtos; 12%, de 11 a 100 produtos; e 11%, mais de 100.

Em 77% deles, a média de preço está abaixo de R$ 100; 10% têm média de preço entre R$ 100 e R$ 500; 3%, entre R$ 500 e R$ 1 mil; e 2%, acima de R$ 1 mil.

Acessibilidade

Chama a atenção a baixa acessibilidade. Apenas 0,06% dos sites de comércio eletrônico no Brasil estão plenamente adaptados para serem acessados por deficientes auditivos e visuais. Em 2019 a proporção era de 0,02%. O restante, ou seja, a esmagadora maioria, apresenta algum problema de acessibilidade.