Ilustração: Cecília Marins

A Vivo tem o maior data lake da América Latina. A afirmação é de Guilherme Stefanini, head da Stefanini Ventures, braço de novos negócios e investimentos do grupo Stefanini. Há sete anos a empresa atua com a operadora na estruturação, organização e gestão do repositório de dados da operadora.

“Você traz uma visão única do consumidor”, diz Stefanini. O data lake integra dados de comportamento online, call center, vendas e outras fontes que geram informações para os negócios da operadora. “Muito do desafio é ter um ponto único de informação organizada”, afirma.

Os dados gerados são levados para dentro da operadora por meio de mais de 30 squads. Elas ajudam a Vivo na visualização de todas as informações. O head de novos negócios conta que antes essa organização era por produto e depois passou a ser por segmentação de cliente.

“Eles têm 90 milhões de clientes com diversos touchpoints, em termos de volume de informação. Milhões de pessoas ao mesmo tempo, gerando milhões de interações. Você tem um volume de dados muito grande de comportamento”, explica. “O que a gente tem feito muito na Vivo é: como tirar mais insights da informação? Como você conecta esses dados? Como achar os pontos cegos?”.

De acordo com Stefanini, workshops também têm sido realizados na Vivo para falar sobre cultura data-driven com as equipes. “Não é só tecnologia. É pessoa, é processo. Como é que você traz isso combinado?”, questiona.