m-commerce

O mobile foi o principal meio de compras nas primeiras três horas da Black Friday com 78% do total transacionado, segundo a Linx. Em dados compartilhados da base de clientes digitais da companhia nesta sexta-feira, 26, uma opção de venda que ganhou destaque neste ano foi a ’compre online e retire no balcão’ (pick-up store), que cresceu 114% ante o evento comercial de 2020. Ao todo, o varejo digital cresceu 17% na comparação com a Black Friday do ano anterior e o tíquete médio chegou a R$ 615, alta de 15%.

A empresa de tecnologia para o varejo nota ainda que o fluxo de compradores às 11h era 32% maior do que aquele registrado na virada da data na meia-noite. Além disso, a taxa de conversão foi mais alta que o normal, com 68% dos consumidores finalizando as compras que colocavam nos carrinhos.

PayPal

Outros dados preliminares da Black Friday no Brasil indicam que a adesão dos e-commerces ao evento comercial foi quase totalitária (98%), se considerar o 1,6 milhão de lojas eletrônicas no País. De acordo com estudo feito pelo BigDataCorp encomendada pelo PayPal, divulgado nesta sexta-feira, mais da metade das lojas (60,5%) faziam promoção de Black Friday dois meses e meio antes da data oficial. O estudo tem como base 35 milhões de sites, sendo que 17 milhões estão ativos. Os dados foram computados na última quinta-feira, 25.

Nota-se ainda que os descontos médios saltaram seis pontos percentuais, de 51,3% para 57,3%. Se separar por e-commerces com mais de 500 mil acessos mês, os descontos médios foram de 65%, ante 57% dos demais.

Buscapé

Nas informações fornecidas pelo Buscapé na tarde desta sexta-feira, os cinco produtos mais buscados nas primeiras 12 horas de Black Friday eram smartphones. São eles:

  • Samsung Galaxy S20 FE de 128 GB
  • Apple iPhone 12 de 64 GB
  • Apple iPhone 12 de 128 GB
  • Apple iPhone 11 de 128 GB
  • Samsung Galaxy M62 de 128 GB

Nota do editor

Assim como aconteceu nas outras Black Fridays, o usuário médio brasileiro sonha com handsets mais caros, como iPhones e Galaxy S – aparelhos que começam em R$ 2 mil, mas podem passar dos R$ 7 mil dependendo da configuração, mesmo em promoção. Mas a dura realidade do País o obriga a comprar um smartphone intermediário de R$ 1,5 mil, como o Galaxy M62.