Ainda não é sequer um mercado na prática, mas os produtos com interface cérebro-a-máquina (BMI, na sigla em inglês), que permitem a conectividade de atividade cerebral com sensores, já contam com uma previsão de receita. De acordo com levantamento da ABI Research nesta segunda, 27, esses dispositivos voltados tanto para médicos quanto para consumidores deverão gerar US$ 9,7 milhões de receita ainda neste ano – eles devem ser lançados até o final de 2015, segundo a empresa. E a previsão é que esse valor seja ampliado para US$ 200 milhões até 2020.

A ABI Research acredita que esses sensores BMI deverão ser populares inicialmente com jogadores de videogames, que combinariam os dispositivos com equipamentos já populares, como realidade aumentada e rastreamento de olhos. Mas a empresa diz que o sucesso desses produtos dependerá de "posicionamento preciso e bons pontos de contato de eletrodos no couro cabeludo". Os mercados iniciais serão Europa e América do Norte, enquanto o Japão deverá liderar a Ásia-Pacífico em crescimento de envio de unidades e receitas de BMIs.