Ilustração: Cecília Marins

A Meta finalizou o segundo trimestre de 2022 com queda em todos os índices financeiros, exceto custos e despesas, que subiram 22%, de US$ 17 bilhões para US$ 20,5 bilhões na comparação ano a ano, segundo relatório financeiro divulgado nesta quarta-feira, 27.

A receita da empresa caiu 1%, de US$ 29 bilhões para US$ 28,8 bilhões. O lucro operacional foi de US$ 8 bilhões, um recuo de 32% ante US$ 12 bilhões do segundo trimestre de 2021. E no lucro líquido foi registrada uma queda de 36%, ao sair de US$ 10 bilhões para US$ 6,5 bilhões.

De acordo com o CFO da companhia, David Wehner, o resultado ocorreu em razão da redução da demanda de publicidade, um movimento puxado pelas incertezas no cenário macroeconômico. Mas também ainda há impactos das mudanças no iOS. Na última terça-feira, 26, a Alphabet indicou um problema similar com redução da receita de publicidade no YouTube e na rede de publicidade do Google.

Vale dizer, a receita com publicidade é a principal fonte de ganho da Meta, somando US$ 28 bilhões no segundo trimestre.

Mark Zuckerberg, CEO e cofundador da Meta, confirmou que, assim como acontece no Google, a sua empresa tvai reduzir o ritmo de contratações para racionalizar e focar em áreas principais de seu negócio, como inteligência artificial e o desenvolvimento do Metaverso.