A Fitbit, empresa de pulseiras e relógios conectados, ultrapassou a marca de 150 bilhões de horas de batimentos cardíacos no mundo. A informação foi divulgada pela companhia para o Yahoo Finance que, segundo seus registros, seria o maior banco de dados deste tipo de informação na história da humanidade. Com os dados, a firma consegue entender o comportamento cardíaco de usuários, pois possui dados organizados por idade, gênero, regiões, padrões de atividades físicas e padrões de sono.

Um dos exemplos mostra que períodos extensos de alta frequência cardíaca em repouso (RHR ou resting heart rate, em inglês) são um dos principais indicadores para uma morte prematura. Os dados coletados pela Fitbit também mostraram uma relação entre a frequência cardíaca em repouso e o diabetes. Usando como exemplo uma amostra com 100 mil usuários chineses, a companhia descobriu que para cada aumento de 10 batimentos por minuto na frequência cardíaca de repouso, o risco de desenvolver diabetes posteriormente foi de 23%.

Vale frisar, a frequência cardíaca em repouso de uma pessoa adulta normal deve estar entre 60 e 100 batidas por minuto, de acordo com a Mayo Clinic. Para as pessoas com média de batimentos por minuto abaixo de 60 (braquicardia) ou acima de 100 (taquicardia) é indicado que uma pessoa procure um médico. No entanto, há exceções em braquicardia, como os atletas, que têm 40 batidas em média.