Não há uma aplicação principal que marcará a utilização das redes 4G. Para especialistas do setor de telecomunicações, o que diferencia a rede LTE é sua conectividade e a possibilidade de desenvolvimento da mobilidade entre os consumidores da rede.

“O perfil do usuário não significa que o tráfego é igual. Não há um killer app, não existia no 3G e não existe no 4G”, disse Leandro Musciano, diretor de produtos e serviços para a Telefónica na América Latina, durante painel na Futurecom, nesta terça-feira, 27, em São Paulo. “O grande desafio será acompanhar com as ferramentas básicas, para que nossos clientes possam mudar automaticamente. Um cliente 3G quando passa para 4G gasta duas vezes mais dados”, completou.

No entanto, o secretário-geral da Comissão Interamericana de Telecomunicações, Oscar León, atenta para outros problemas antes da conectividade. Como levar internet móvel para 55% da população que não acessa rede alguma, sem desprender do potencial financeiro que isso disponibiliza?

O tema ainda foi abordado por Roberto Guenzburguer, diretor de produtos móveis da Oi. No único painel em que a consolidação da operadora não foi tema do Futurecom 2015, o executivo acredita que para as teles a conectividade é mais importante. “Não existe um killer app. O killer app que a gente vê é a conectividade através do smartphone e dos serviços”, disse o diretor da Oi. “Como você monetiza? Através do acesso. A gente estimula o uso do cliente no 4G”.