A primeira coisa que me veio à cabeça ao jogar Pursuit of Light (iOS) foi a sensação de estar lendo uma partitura, enquanto toco um estranho instrumento composto de apenas duas notas simbolizadas por uma lua e uma estrela. Talvez a maioria dos jogadores nem se dê conta, mas, sim, estão fazendo música enquanto passam o tempo com Pursuit of Light.

A personagem é uma sombria menina, coberta por uma capa e segurando um cajado. Não se vê seu rosto. O cenário é uma floresta escura e coberta de névoa. A mecânica é simples: conduzir a menina em direção à luz, ou melhor, a um cajado gigante e luminoso ao fim de cada fase (são mais de 80). Para chegar lá, é preciso ir pulando sobre plataformas que contêm necessariamente o desenho de uma estrela ou de uma lua. São apenas dois botões, com os mesmos desenhos: uma lua e uma estrela. Para pular para a plataforma seguinte, é preciso apertar o botão correspondente ao desenho nela contido. Uma nota musical é executada a cada salto. Há uma nota para a estrela e outra para a lua.

Há obstáculos no meio do caminho, como pesos que caem do céu, lanças que saem do chão e plataformas que desabam, matando a personagem. É preciso avançar com cautela, em um ritmo que varia a cada fase. Muitas vezes, o tempo para apertar o próximo botão é tão curto que o jogador precisa ter lido antecipadamente a ordem a ser executada, exatamente como na leitura de uma partitura.

O jogo é divertido e consegue servir como um bom passatempo. Dá para concluí-lo em poucos dias. Mas seu principal destaque, além da sensação de se estar tocando música, é o belo visual gráfico e o ambiente sombrio.

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