A receita com serviços móveis da Claro cresceu 9% no primeiro trimestre de 2025, alcançando R$ 6,7 bilhões, ante R$ 6,2 bilhões de um ano antes. De acordo com a operadora, o resultado foi puxado por uma série de fatores como: liderança na portabilidade, aumento da base pós-paga e incremento da receita média por usuário (ARPU).
Neste período, a empresa contabilizou 87,6 milhões de clientes móveis, sendo 54,9 milhões no pós-pago e 32,7 milhões no pré-pago. No pós-pago, o destaque foi a adição de 2,8 milhões de linhas na comparação com o primeiro trimestre de 2024. Para o pré-pago, o destaque foram as recargas que aumentaram 28% na comparação ano a ano.
Em portabilidade, a companhia registrou 589 mil linhas ao final do primeiro trimestre de 2025.
No resultado financeiro consolidado, a Claro teve uma receita líquida de R$ 12, 5 bilhões, alta de 6,3% contra R$ 11,7 bilhões de um ano antes. Os custos e despesas da companhia subiram 3%, de R$ 9,7 bilhões para R$ 10 bilhões. O lucro líquido foi de R$ 1,3 bilhão, em reversão ao prejuízo de R$ 220 milhões do primeiro trimestre de 2024.
América Móvil
Por sua vez, a receita total da controladora da Claro cresceu 14%, de 204 bilhões de pesos mexicanos (R$ 57 bilhões na conversão do dia 31 de março) para 232 bilhões de pesos (R$ 65 bilhões). Os custos e despesas da América Móvil aumentaram 15%, de 122 bilhões de pesos (R$ 34 bilhões) para 141 bilhões de pesos (R$ 39,5 bilhões).
O Ebitda subiu 13%, de 80,5 bilhões (R$ 22,5 bilhões) para 91 bilhões de pesos (R$ 25,5 bilhões). E o lucro líquido passou de 13,5 bilhões de pesos (R$ 3,7 bilhões) para 18,5 bilhões de pesos (R$ 5 bilhões), alta de 38,5%.
Ao todo, o conglomerado latino-americano registrou 323 milhões de assinantes móveis, um incremento de 2,5% contra 316,5 milhões de um ano antes.