Os eVTOLs, aeronaves elétricas de pouso e decolagem na vertical, vão precisar das redes 5G para conectividade e de soluções com inteligência artificial para o controle de tráfego aéreo nas grande cidades, prevê o diretor de soluções corporativas da TIM, Paulo Humberto Gouvêa.

Esse será um novo mercado para as operadoras móveis em um futuro não muito distante – vale lembrar que a Embraer tem uma subsidiária para a fabricação dessas aeronaves, a Eve Air Mobility, e já são feitos estudos para a adaptação de helipontos no Brasil.

A previsão é de que haverá uma grande quantidade de eVTOLs voando pelos ares das grandes cidades do mundo e por isso será impossível manter o tráfego aéreo sob controle unicamente de humanos.

“O controle de tráfego aéreo para eVTOLs vai ter que ser com IA e conexão 5G”, afirmou Gouvêa.

E até a análise meteorológica em cidades como São Paulo vai depender de dados coletados pelas próprias aeronaves, para uma análise mais granular, projeta.

O executivo defendeu também o uso das redes celulares públicas para soluções de conectividade corporativa em contraponto às redes privadas pela vantagem da constante atualização. “Não existe risco de obsolescência se você usa uma MNO. É nossa obrigação atualizar a rede”, argumentou. O diretor da TIM participou de um painel sobre logística conectada durante o Futurecom, nesta terça-feira, 29, em São Paulo.

A ilustração no alto foi produzida por Mobile Time com IA

 

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