As primeiras redes de quinta geração (5G) na América Latina são esperadas para entrar em operação em 2020, com uma cobertura que abrangerá somente 3% da população. Em 2025, essa tecnologia estará cobrindo 45% da população latino-americana e somará 52 milhões de conexões na região, informa relatório da GSMA publicado nesta terça-feira, 31, durante o evento Mobile 360, em Bogotá, na Colômbia.

"O 5G ainda não está padronizado. O que existe hoje são versões diferentes de pré-5G competindo pela padronização. Por isso não podemos dizer que estamos atrasados em 5G. Ninguém tem 5G de verdade ainda", comenta Sebastian Cabello, head da GSMA para a América Latina. Ele destaca, contudo, a importância de os governos locais liberarem um bom mix de espectro para o 5G, mesclando frequências baixas, médias e altas, ao longo dos próximos anos."Ter espectro guardado e sem uso, nos dias de hoje, é um pecado", comentou.

Em palestra no mesmo seminário, o CEO da Claro, Paulo Cesar Teixeira, relembrou a história das tecnologias anteriores, demonstrando que o Brasil, especificamente, está reduzindo a distância em relação aos países desenvolvidos: "O GSM chegou ao Brasil oito anos depois do resto do mundo. O 3G levou demorou seis anos. E o 4G , quatro anos. Acho que o 5G vai levar rmenos ainda".