Campanha recente do Flickr

Recentemente, estava procurando fotos em alta qualidade para imprimir e montar quadros para o meu escritório. Coisas da pandemia: enche o escritório de quadros em tela ou tecido para melhorar a acústica. Mas, para minha surpresa, as fotos que tenho armazenadas são de baixa ou média qualidade.

Para encontrar imagens em alta lembrei dos anos 2000. Encontrei um app com um bom rol de fotos, o Flickr (Android, iOS).

Criado em 2004 por Stewart Butterfield (hoje no Slack) e Caterina Fake, o aplicativo é o melhor ‘esquecido no churrasco’ do pós-bolha que existe, uma vez que passou pelo controle de Yahoo!, Oath e Verizon. Desde 2018 está na plataforma de serviços para fotógrafos profissionais SmugMug.

A vantagem do Flickr é que seu app serve para encontrar bilhões fotos, participar de 2 milhões grupos temáticos, além de armazenar e organizar suas fotos e criar seu próprio booking fotográfico.

O seu buscador interno é ótimo e rápido para encontrar fotos. E as imagens têm informações detalhadas. Por exemplo, encontrei o ensaio de skate feito por um amigo de longa data. Ao clicar na informação de uma foto eu consigo ver: qual a câmera foi usada, a abertura da lente, velocidade do obturador e balanço de branco.

Outro destaque positivo é que o app está todo em português – lembranças dos tempos áureos da expansão global da plataforma.

Problemas

O Flickr é ótimo, seja para fotógrafos ou amantes das imagens. Contudo, há duas falhas de usabilidade do app.

A primeira – e mais grave – é que os grupos e pessoas que segui no PC não aparecem no aplicativo móvel. Precisei seguir e buscar tudo de novo. A outra é que o ícone para baixar foto fica escondido dentro de outro ícone, o símbolo de compartilhamento. Poderia ter o ícone de baixar arquivo visível e dedicado.