Um estudo recente da Fiocruz revelou que 72% dos brasileiros têm doenças relacionadas ao sono. São problemas que podem acontecer por questões patológicas ou psicológicas que podem causar a insônia. Volta e meia passo por isso quando estou cansado ou com algum mal-estar – qualquer barulho da rua me tira o sono.

No passado, usei lista de música em streaming, rádio de música e até o canal no YouTube da ‘Garota do LoFi’ – que nunca termina de escrever aquele caderno. Mas esses serviços têm problemas, como pular para uma música ou vídeo ‘mais agitado’ ou entrar uma publicidade gritante no meio da madrugada.

Um aplicativo que comecei a testar e deu certo [acordei bem descansado] é o Portal (iOS). Este app está na lista de favoritos do ano da Apple e tem como principal ideia dar aquele espaço sonoro e visual para o consumidor se sentir bem, em um mundo repleto de distrações.

Em sua versão gratuita, o aplicativo traz imagens paisagísticas e sons imersivos da natureza para o usuário usar em três momentos do seu dia: focar (focus), dormir (sleep) e desanuviar (escape). São sons como chuva na Amazônia, fogueira na Suíça ou o vento batendo no mato alto do Reino Unido. Após escolher um deles, o usuário clicar na imagem e ela aberta toma toda a tela em alta resolução (captadas em 12k).

Os áudios do Portal servem para foco, sono e desanuviar. A diferença está nas funções. Por exemplo, o modo sono tem horário de desligar (pausar o áudio) e despertador. Em desanuviar, tem exercício de respiração tem cronômetro. E o foco tem marcador de tarefa para esse momento de produtividade.

O Portal ainda tem uma versão paga com: som espacial para uso com fone de ouvido; configuração de luzes em uma casa com iluminação inteligente via Apple Homekit, Philips Hue e Nanoleaf com temas baseados nas experiências de áudio e imagem; além de poder baixar mais opções de sons e imagens em uma biblioteca.

O app é tão bom na versão gratuita que, em teoria, o usuário não precisa de pagar.

O lado ruim do Portal é que falta incluir outros ecossistemas de casa conectada (Google e Amazon, por exemplo). O aplicativo não tem versão para Android e quando notificações são enviadas, o app não as silencia. E, embora não esteja em português, o seu uso é fácil e intuitivo com poucos botões e imagens bem esclarecedores, mas para usar o máximo das funções, uma pessoa que não entende o inglês pode se confundir.