Recentemente, Mobile Time começou a publicar vídeos dentro de suas matérias. Esses vídeos buscam complementar o texto e são gravados com dispositivos móveis, fazendo jus à proposta do site. No entanto, a gravação de vídeos possui diversos desafios quando adicionado ao contexto de uma matéria, como: falhas no áudio, sons externos, pessoas que passam em frente da câmera, entre outros problemas comuns do cotidiano jornalístico.
Com tantas celeumas na gravação do vídeo, é comum a necessidade de uma plataforma mais robusta para editar gravações. Em nossos vídeos e como parte de testes desta coluna, utilizei o Adobe Premiere Rush (Android, iOS), aplicativo que oferece uma edição rápida em dispositivo mobile.
Para aqueles que estão acostumados com edição de vídeo, o Rush é uma versão reduzida do Premiere Pro, o software de edição de vídeo da Adobe. Mas ele tenta manter algumas características do seu programa principal como: edição de vídeo de alta qualidade, adição de transição entre as faixas, uso de múltiplas linhas e adição de som por cima do vídeo.
Ainda se destacam no app outras três funções: a customização de títulos e legendas; o compartilhamento para plataformas como Facebook, Instagram e YouTube direto do app; e a sincronização do app com a nuvem da Adobe, o Creative Cloud. Assim, o usuário consegue editar o vídeo no celular, tablet ou PC.
Contudo, o app peca em ser bem enxuto em funções gráficas. Por exemplo, ele não consegue adicionar imagens gráficas (JPG, PNG, GIF, entre outros), dentro de um vídeo. Outro problema é que ele não possui opção para colocar marca d’agua nas gravações. Também tive grandes dificuldades para trabalhar com as faixas, muitas vezes o app não reconheceu o toque do handset.
Em suma, se o usuário precisa de um app com mais opções gráficas e para gravar e editar vídeos longos, o ideal ainda é usar o Rush no PC ou até o Premiere Pro. Agora, se a pessoa quer registrar imagens curtas, ela pode usar esse app por ser mais simples.
