Com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, operadoras de telecomunicações começaram a promover algumas ofertas para os ucranianos.

A partir da manhã desta quinta-feira, 24, a Vodafone, empresa que opera na Ucrânia, disponibilizou para seus clientes no país 1 mil minutos para chamadas dentro da Ucrânia e 10 GB de Internet. Aqueles que não estão em dia com as faturas receberão um limite de crédito de 90 dias.

A Vodafone emitiu comunicado em seu site informando que os sistemas de gestão operacional e técnica das redes de comunicação foram transferidos para o modo de emergência. Pode haver interrupção na comunicação por conta de congestionamento nas redes. A empresa orienta seus clientes para que façam ligações telefônicas e troquem mensagens se necessário e sugere que usem o SMS.

Já a lifecell, operadora no país, oferece a seus assinantes 30 minutos de ligação para todos os números na Ucrânia e 5 GB extra de Internet sem cobrar. A oferta tem duração de 30 dias.

“Diante do ataque militar, a lifecell entende que todo o ucraniano agora precisa manter contato. Portanto, a prioridade é a continuidade na prestação de serviços móveis. No momento, a rede móvel da operadora está operando normalmente”, diz a empresa em seu comunicado (tradução feita com ajuda de tradutores automáticos).

Operadoras de outros países europeus também tomaram iniciativas semelhantes. A Orange polonesa, por exemplo, baixou as tarifas de chamadas internacionais para a Ucrânia em até 80% a partir desta sexta-feira, 25, transformando a ligação em chamada doméstica. A oferta é válida para usuários poloneses de pré-pagos e pós-pagos e para telefones fixos até 10 de março.

De acordo com o site Telecompaper, as operadoras lituanas Telia, Bite e Tele2 passaram a oferecer a seus clientes chamadas gratuitas e SMS para as redes ucranianas. A opção estará disponível para assinantes pós-pagos tanto do B2C quanto do B2B. De acordo com a Telia, a oferta é válida até 4 de março.

As redes sociais também começam um movimento. É o caso do Facebook, que montou um Centro de Operações Especiais para monitorar os acontecimentos no país e liberou a ferramenta de bloqueio de perfil.