Além das iniciativas das operadoras ucranianas e europeias – que passaram a oferecer ligações e Internet gratuitas – as redes sociais também iniciam um movimento para proteger usuários na Ucrânia. O Facebook anunciou nesta quinta-feira, 24, que ativou a ferramenta “bloqueio de perfil” (block profile, em inglês) para as pessoas na Ucrânia – de maneira a proteger as contas dos usuários – e também montou um Centro de Operações Especiais para “monitorar de perto” o que acontece no País.

Em um tuíte, Nathaniel Gleicher, chefe de política de segurança da Meta, explicou que a ferramenta de “bloqueio de perfil” se destina a dar aos usuários acesso “com um clique” a recursos adicionais de privacidade e segurança – uma ferramenta já disponível em países onde as pessoas não estão seguras, como aconteceu no Afeganistão. Quando o usuário clica no botão da ferramenta, quem não é amigo não pode baixar ou compartilhar a foto do perfil do usuário ou ver publicações na linha do tempo.

Para ativar o “bloqueio de perfil”, o usuário deve clicar abaixo do nome e, logo em seguida, em “lock profile” e mais uma vez para confirmar.

Sem abordar o conflito entre Rússia e Ucrânia, o Twitter também apresentou a seus usuários uma série de informações sobre como usar a rede social em zonas de conflito ou em áreas de alto risco. As dicas vão desde usar uma senha forte, com duplo fator de autenticação – por email ou número de celular – até dicas de retirar a localização de onde está redigindo o tuíte.