A Vivo registrou uma receita operacional líquida de serviços móvel de R$ 9,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 6,5% contra R$ 8,7 bilhões um ano antes. De acordo com a companhia, o resultado foi impulsionado pelo pós-pago.
O faturamento do pós-pago cresceu 10%, alcançando R$ 8 bilhões, ante R$ 7,2 bilhões do primeiro trimestre de 2024. Por sua vez, o pré-pago recuou 11,5%, de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,3 bilhão, em um movimento decorrente da migração de clientes do pré para o pós-pago.
O EBITDA da Vivo subiu 8%, de R$ 5,2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. E o lucro líquido aumentou 18%, de R$ 896 milhões para R$ 1,058 bilhão.
Serviços da Vivo
Outra área da companhia que cresceu no período foi a de serviços digitais e novos negócios. No B2C, a receita desta área cresceu 18,5%, com R$ 1,4 bilhão – um ano antes fora foi de R$ 1,6 bilhão. Houve bons resultados em todas as ofertas: OTTs, serviços financeiros, eletrônicos e saúde e bem-estar. Em B2B, o faturamento cresceu 25%, de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,3 bilhões, devido a bons resultados em cloud, IoT e mensageria.
Na operação fixa, o destaque é que o Vivo Total (oferta combinada de fibra e móvel) representou 87% das vendas de lojas físicas. No período avaliado, dos 7,2 milhões de acessos de clientes da fibra, 2,7 milhões são do Vivo Total. Na comparação ano a ano, a base de acessos deste serviço cresceu 77,5%.
A companhia ainda destaca os ganhos de R$ 909 milhões com as vendas de aparelhos e eletrônicos, uma alta de 3% sobre R$ 881 milhões na comparação ano a ano. A operadora reforçou que, neste trimestre, 89% dos handsets vendidos eram 5G, um incremento de 1 ponto percentual.
Um adendo em B2C é que a receita média por CPF cresceu 6%, de R$ 59,5 para R$ 62,9. Ao final do primeiro trimestre de 2025, a Vivo tinha 57 milhões de pessoas físicas como clientes.
Vivo total, financeiro
A receita operacional líquida completa da Vivo foi de R$ 14,4 bilhões, uma alta de 6% contra R$ 13,5 bilhões de um ano antes. As comercializações no pós-pago, Internet fixa e dados corporativos, TIC e serviços digitais puxaram seu crescimento no trimestre.
Os custos operacionais (Opex) subiram 8,1%, de R$ 8,2 bilhões para R$ 8,7 bilhões. A operadora credita esta alta ao impacto da inflação e maiores despesas relacionadas à atividade comercial, vide manutenção e expansão da rede. Por sua vez, os custos com capital (Capex) reduziram 0,3%, de R$ 1,87 bilhão para R$ 1,86 bilhão, com investimentos menos intensos e mais direcionados à rede 5G. De fato, o Capex móvel da Vivo no período foi 86% dedicado ao 5G, alta de 18 pontos percentuais contra o mesmo período um ano antes. A cobertura da rede de quinta geração da operadora atualmente alcança 62% da população brasileira, somando 519 cidades.
Imagem principal: Ilustração produzida por Mobile Time com IA