A Unifique anunciou nesta sexta-feira, 1, a compra de 70% da Sustensys, uma holding que atua com geração e comercialização de energia com painéis solares e que controla as marcas R4 Energia Renováveis, R4 Engenharia e R4 Gestora de Energia.
“São operadoras de usinas solares, pioneiras na implantação de soluções de armazenamento de energia em baterias (BESS), e oferecem um portfólio diversificado de serviços, incluindo geração distribuída, créditos de energia, infraestrutura para recarga de veículos elétricos e uma central de operação remota de usinas”, diz trecho do fato relevante.
Fundada em 2017, a empresa de energia tem sinergia geográfica com a operadora, uma vez que ambas atuam no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Alinhada à estratégia da Unifique de ampliar e complementar os serviços oferecidos aos clientes com a integração de telecomunicações, tecnologia e energia, a compra da empresa passa a consolidar as receitas e despesas oriundas da operação conjunta.
Os valores da operação não foram informados, uma vez que a aquisição corresponde a menos de 10% do seu patrimônio líquido e o preço médio pago por ação/quotas não ultrapassou 1,5 vez o maior dos três parâmetros da Lei das S/As.
Além da Unifique
A entrada de operadoras no segmento de energia não é novidade. O tema inclusive foi debatido durante a última edição do MPN Fórum, evento organizado por Mobile Time no último mês de maio. Nele, Claro, Vivo, TIM e Algar trouxeram as novidades mais recentes de suas apostas em oferta de energia.
A joint-venture da Vivo com a Auren, GUD, está atuando com oferta no mercado livre de energia para o B2B, mas aguarda a liberação de baixa tensão para começar a ofertar ao B2C. A Algar oferece atualmente energia solar para o B2B em parceria com a (re) energisa.
A TIM firmou uma parceria recente com a Eletrobras. Em maio, ainda estava em ajustes, mas o lançamento oficial foi feito no último mês de julho.
E a Claro ainda avalia se entrará neste segmento.
