O GPT-5, novo modelo de IA do ChatGPT, foi lançado mundialmente pela OpenAI nesta quinta-feira, 7. Sua qualidade e seu nível de assertividade em escrita, programação e questões relacionadas a saúde superam todos os modelos anteriores, de acordos com os testes realizados pela empresa.
“No GPT-3 é como conversar com um estudante do ensino médio. No GPT-4, com um universitário. E no GPT-5 é como conversar com um PhD expert em qualquer área”, comparou o CEO da OpenAI, Sam Altman, em apresentação sobre a novidade.
Pela primeira vez, a OpenAI lança um novo modelo top de linha disponível simultaneamente para todos os seus usuários, tanto os pagos quanto os gratuitos. A diferença está no limite de uso. Usuários Pro têm prioridade e uso ilimitado, enquanto os assinantes do plano Plus contam com um limite maior que os gratuitos. Quando o limite mensal for alcançado, é adotada automaticamente uma versão mais enxuta, a GPT-5 Mini.
Semanalmente, 700 milhões de pessoas acessam o ChatGPT no mundo, informou Altman.

Sam Altman, CEO da OpenAI (Crédito: reprodução da Internet)
GPT-5 escolhe automaticamente quanto deve pensar
Uma diferença importante no funcionamento do GPT-5 é que ele escolhe automaticamente o quanto precisa pensar para entregar a resposta com a melhor combinação de qualidade e velocidade – a não ser que o próprio usuário indique explicitamente que deseja que o ChatGPT “pense bastante”. O novo modelo tem uma versão padrão, outra “pensante”, e duas reduzidas: a Mini e a Nano. Desenvolvedores conectados à API da OpenAI podem escolher livremente qual dessas versões querem usar em seus projetos.
Menos alucinações, mais honestidade, e personalidade configurável
A OpenAI afirma que conseguiu reduzir a taxa de alucinação. Quando configurado para fazer buscas na web, o GPT-5 tem 45% menos risco de alucinar que o GPT-4o. No modo “pensante”, o risco diminui 80% na comparação com o GPT-o3.
Além disso, o GPT-5 é mais honesto em reconhecer suas limitações que os modelos anteriores, afirma Altman. Diante de um pedido impossível, a chance agora é maior de ele admitir que não consegue responder, em vez de inventar uma resposta. O risco de ele se enganar nesses casos caiu de 4,8% no GPT-o3 para 2,1% no GPT-5.
Outra novidade é que o GPT-5 pode ter sua personalidade configurável pelo usuário. As quatro primeiras opções disponíveis são: acolhedor, nerd, cínico e robô.
A ilustração no alto foi produzido por Mobile Time com IA