O conselheiro da Anatel Alexandre Freire tornou público, nesta quinta-feira, 28, o relatório da Consulta Pública do edital da faixa de 6 GHz. Desta forma, o relatório não será lido durante a reunião do Conselho Diretor que votará a matéria.

A proposta apresentada pela área técnica busca aumentar a quantidade de radiofrequências disponíveis para o Serviço Móvel Pessoal em um modelo semelhante ao edital do 5G e contempla os compromissos de ESG para as proponentes, como informou o conselheiro relator.

A faixa será dividida da seguinte forma: metade da frequência será dedicada ao serviço móvel pessoal (SMP) e a outra parte para o uso não licenciado (leia-se Wi-Fi). O tema não é consensual no setor de telecomunicações.

Os provedores de Internet querem o 6 GHz para o Wi-Fi 6 e Wi-Fi 7. Por sua vez, a indústria móvel entende que a frequência é essencial para o 6G, a sexta geração da telefonia celular. A previsão é de que o leilão desta faixa ocorra até 2026.

Na proposta sob consulta, outras faixas são distribuídas em curto, médio e longo prazo – tendo como linha final dezembro de 2028, 2032 ou 2036, respectivamente. As sobras de faixas disponibilizadas em leilões anteriores também estão inclusas.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!

E siga o canal do Mobile Time no WhatsApp!