O PicPay (Android, iOS) terminou o primeiro semestre de 2025 com R$ 208 milhões de lucro líquido, mais que o triplo (+240%) dos R$ 61 milhões do mesmo período um ano antes. Segundo dados internos da empresa, a receita quase dobrou (+91%) e chegou a R$ 4,5 bilhões, ante R$ 2,36 bilhões do primeiro semestre de 2024.
Entre os motivos para os resultado, estão:
- Aumento de 60% na originação de empréstimos, de R$ 3 bilhões para R$ 4,7 bilhões;
- Crescimento de três vezes a carteira de crédito, de R$ 5,3 bilhões para R$ 16 bilhões, sendo que R$ 8,8 bilhões (55% do total do semestre) são de empréstimo pessoal e cartão de crédito;
- A adquirência chegou a R$ 14 bilhões de volume transacionado, incremento de 52% ante R$ 9 bilhões do mesmo período em 2024;
- Volume transacionado total de R$ 228 bilhões, aumento de 33% contra R$ 171,5 bilhões de um ano antes.
Operacional do PicPay
A companhia informou em seu relatório que o app chegou a 64 milhões de contas no período avaliado, um aumento de 13% ante 56,5 milhões do primeiro trimestre de 2024. Em usuários ativos passou de 36 milhões para 41 milhões, alta de 14%. Outros destaques na plataforma financeira são:
- O app representa 11% das transações (destino ou partida) de Pix do Brasil;
- 11,5 milhões de consentimentos ativos (opt-ins) no open finance;
- R$ 7 bilhões guardados em 21 milhões de cofrinhos, aumento de 65% contra o primeiro semestre de 2024.
Além disso, a receita média por usuário ativo (ARPAC, algo similar ao ARPU das operadoras) chegou aos R$ 60,50 no primeiro semestre de 2025, incremento de 76% contra R$ 34,38 no mesmo período do ano passado. E o custo de servir o consumidor foi de R$ 19, um resultado estável se comparado com um ano antes.