Apenas 28,26% das áreas irrigadas por pivôs centrais no Brasil contam com cobertura 4G ou 5G, informa estudo realizado pela ConectarAgro e pela Universidade Federal de Viçosa, com base em dados públicos de fontes como Anatel e Agência Nacional de Águas (ANA). E somente 13,55% das áreas irrigadas estão totalmente conectadas.

Hoje existem 2,2 milhões de hectares irrigados com pivôs centrais, quase 300 mil a mais do que em 2022, de acordo com a ANA. O pivô central é um equipamento com 400 a 800 metros de diâmetro que irriga uma área usando água coletada de alguma fonte próxima. Essa irrigação artificial aumenta sensivelmente a produtividade da lavoura, chegando a cinco vezes no caso da cultura de arroz, por exemplo. Algodão, grãos e diversas outras culturas dependem de irrigação por pivô central no Brasil.

A conectividade na área irrigada é de suma importância para coletar dados que auxiliam o agricultor a tomar a decisão de quando e quanto irrigar. São informações como  umidade do solo, umidade do ar, temperatura, velocidade do vento, precipitação local etc, lista a presidente da ConectarAgro, Paola Campiello, em conversa com Mobile Time durante a Futurecom, nesta semana, em São Paulo. Também são coletadas informações sobre a operação do equipamento, o que otimiza a manutenção preventiva.

Sem conectividade móvel, os agricultores recorrem a outras tecnologias. Uma das opções é o satélite. A Hughes, a mais nova associada da ConectarAgro, lançou no Brasil há pouco tempo uma solução de conectividade via satélite para pivôs centrais, relata Ricardo Amaral, diretor de vendas da companhia, na mesma conversa com Mobile Time.

 

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