Neste ano ainda, o Brasil deve se tornar o sétimo mercado de mídia programática do mundo, segundo previsões de especialistas. Estudo do eMarketer mostra que a previsão é movimentar algo perto de US$ 18 bilhões nessas plataformas, sendo a maior fatia desse investimento em mídia mobile (66,9%).

Nesse cenário, a compra de mídia programática mobile ainda é um modelo inovador de negócio, que traz diferentes desafios. O primeiro deles é desmitificar seu funcionamento para esclarecer os benefícios e as oportunidades que abre para todos os elos da indústria.

Na prática, a tecnologia programática, ao gerar dados, permite aos profissionais do marketing entender o perfil dos consumidores para então definir quem são os potenciais clientes. É essa segmentação inteligente que fornece os subsídios para criação de mensagens personalizadas.

Assim, se direciona a melhor mensagem ao canal mais adequado e ao consumidor com maior chance de compra. Isso também garante a comprovação do retorno sobre o investimento, permitindo mensurar os resultados finais de cada ação com precisão.

Impactar o público correto é algo obrigatório nas plataformas programáticas.  Mas, agora, é preciso destacar todo o seu potencial, que alcança outra dimensão: já é possível conhecer características sociodemográficas dos consumidores; a afinidade com os mais diversos assuntos; seus interesses e intenções de compra; seu comportamento e hábitos de navegação.

Principalmente pelos equipamentos mobiles, cuja demanda por espaços digitais requer novos formatos. E a tendência é que o espaço programático se abra para os aplicativos e os podcasts, tecnologias disponíveis no mercado que são extremamente promissoras.

E isso tudo ainda é apenas o começo. A mídia programática tende a evoluir ainda mais e se expandir para outros formatos. Algo que, aliás, já ocorre nos Estados Unidos, com a captação de dados e veiculação de mídia programática em aparelhos de televisão inteligentes, popularmente conhecidos como Smart TVs. A previsão é que em 2019 mais de 60% dos lares americanos e mais de 30% dos brasileiros tenham uma Smart TV. Com isso, será possível também mensurar o impacto das publicidades televisivas nas ações de seu público-alvo.