A Cielo acredita que Tap on Phone, link de pagamento e o Pix podem conviver harmonicamente como um tripé de meios de pagamento. E, a partir dessa composição, o Tap on Phone tem potencial para crescer. A avaliação é de Estanislau Bassols, CEO da companhia, que conversou durante as comemorações dos 30 anos da empresa, nesta sexta-feira, 14. O executivo explicou que o meio de pagamento tem avançado em algumas frentes junto com as outras soluções, sendo que um complementa o outro.
Isso acontece em especial para o varejo, inclusive para os pequenos: “Nós sempre pensamos em um varejo grande, mas tem um varejinho pequenininho que vende de forma esporádica. Esse varejo que vende de forma esporádica não pode ter um custo alto no meio de pagamento, mas não consegue prescindir do meio de pagamento”, disse.
Segundo Bassols, um exemplo que mostra o potencial desse tripé é a parceria com o projeto Asmara, do Gerando Falcões, que visa aumentar a renda de famílias geridas por mulheres em comunidades brasileiras por meio da venda de produtos. Antes, as profissionais vendiam apenas por Pix, mas o desenvolvimento do projeto mostrou que precisavam de outras formas de pagamento.
“Em algum momento, elas chegaram à conclusão que não conseguiam prescindir do uso de cartão de crédito. Imaginavam que eles podiam fazer só por Pix, mas a realidade é que boa parte das pessoas precisa utilizar crédito para parcelar ou para poder pagar daqui 30 dias”, explicou. “E aí, a combinação de meio de pagamento, entre Pix, Tap on Phone e link de pagamento entrou como algo relevante para elas”, completou com o exemplo na prática do tripé.
Por sua vez, Carlos Alves, vice-presidente executivo de tecnologia e negócios da Cielo, afirmou que a junção do Tap on Phone com link de pagamento e Pix tem a capacidade de desmaterializar a maquininha de cartão e facilitar a jornada de conveniência para o estabelecimento e para o seu cliente na hora de finalizar a compra.
“Com isso (tripé) você cria a possibilidade para os estabelecimentos de fazerem pagamentos de múltiplas formas: por aproximação, link que ele recebe e paga no próprio equipamento dele, com um QR Code dinâmico ou o Pix integrado no Tap on Phone. Ou seja, nós vemos a simplificação do processo de pagamento para tirar qualquer tipo de ruído e fricção na jornada”, afirmou o líder de tecnologia.
Tap on Phone nos bancos
Bassols explicou ainda que a adoção do Tap on Phone vem crescendo. Sem revelar valores ou percentuais, o executivo afirmou que um fator de aumento foi a adição da tecnologia pelos bancos controladores da companhia, Bradesco e Banco do Brasil. O uso da interface de pagamento deu mais fluidez na jornada de compra nessas duas instituições, relatou o CEO. Isso faz parte da melhoria na operação e experiência do cliente que engloba ainda:
- A chegada do Pix por Aproximação;
- Soluções físicas e digitais da Cielo direto no app dos bancos;
- Novo onboarding fluido e unificado;
- Aumento da capilaridade da Cielo em 350% nos bancos desde 2023;
- Gestão comercial integrada.
Imagem principal: Estanislau Bassols, CEO da Cielo (divulgação)
