A Apple foi condenada a pagar US$ 634 milhões à empresa de dispositivos médicos Masimo por violação de patente ligada à tecnologia de leitura de oxigênio no sangue.
A disputa jurídica com a Masimo envolve o uso da funcionalidade de oximetria de pulso baseada em luz, um recurso que mede os níveis de oxigênio. De acordo com informações passadas pela fabricante de dispositivos de monitoramento de paciente à Reuters, o modo de treino e as notificações de frequência cardíaca do Apple Watch violariam suas patentes.
A Masimo colocou um comunicado sobre o assunto em seu site: “Estamos satisfeitos com este desfecho e agradecemos o tempo e a atenção dedicados ao nosso caso pelo tribunal e pelo júri. Esta é uma vitória significativa em nossos esforços contínuos para proteger nossas inovações e propriedade intelectual, o que é fundamental para nossa capacidade de desenvolver tecnologias que beneficiem pacientes. Continuamos comprometidos em defender nossos direitos de propriedade intelectual daqui para frente.”
Novo processo entre Apple e Masimo
A Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC, na sigla em inglês) deverá abrir um novo processo para avaliar se deve novamente barrar a importação de alguns modelos do Apple Watch por disputa de patentes com a Masimo. A comissão já havia proibido, em 2023, a entrada dos modelos Series 9 e Ultra 2 nos EUA, levando a Apple a suspender suas vendas e depois reintroduzir o monitoramento de oxigênio no sangue por meio de uma solução alternativa via software. A empresa voltou a comercializar os relógios após autorização da alfândega dos EUA, mas a disputa continua: a Masimo agora processa a própria alfândega e a Apple deverá recorrer da decisão da Justiça.
Foto principal: Watch Ultra 3 (reprodução: YouTube/Apple)
